Crazy Heart (Coração Louco) e Once (Apenas uma vez) são filmes muito semelhantes. Particularmente, por assisti-los em um intervalo de tempo pequeno. Por serem sinceros, falarem de música, ter ótima trilha sonora, serem devidamente premiados (Oscar de melhor canção), ambos os protagonistas são ótimos compositores, conseguindo transmitir na música as dificuldades passadas e outras coisas que são spoiler e não vou contar. Mas quem assistir os dois saberá sobre oque estou falando.
TRAILERS
PREMIACÕES
Como já falei antes, ambos ganharam o Oscar de melhor canção. Crazy Heart ganhou também o Oscar de melhor ator com Jeff Bridges, The Dude, que aliás atuou muito bem.
TRILHAS
Falling Slowly
Caindo lentamente
Eu não te conheço
Mas eu te desejo
Mais ainda por isto
Palavras que caem sobre mim
E sempre me enganam
E eu não consigo reagir
E jogos que nunca somam
Mais do que são destinados
Jogarão sozinhos
Pegue este barco que está afundando e mostre o caminho de casa
Nós ainda temos tempo
Eleve sua voz esperançosa, você tem uma escolha
que você fez agora
Caindo lentamente, olhos que me conhecem
E eu não posso voltar
Temperamentos que me pegam e me apagam
E me pintam de preto
Você tem sofrido bastante
E lutado consigo mesma
É hora de você vencer
Pegue este barco que está afundando e mostre o caminho de casa
Nós ainda temos tempo
Eleve sua voz esperançosa, você tem uma escolha
que você fez agora
Pegue este barco que está afundando e mostre o caminho de casa
Nós ainda temos tempo
Eleve sua voz esperançosa, você tem uma escolha
que você fez agora
Caindo lentamente cante sua melodia
Eu cantarei junto
The Weary Kind
Ryan Bingham
O tipo cansado
Seu coração está a solta
Você jogou os setes sem nada a perder
E aqui não é lugar para o tipo cansado
Você arriscou tudo
Jogou a bola 8 no canto
Por algum motivo, não parece mais que estou em casa
E aqui não é lugar para o tipo cansado
E aqui não é lugar para perder a cabeça
E aqui não é lugar para ficar para trás
Pegue seu coração louco e tente mais uma vez
Seu corpo dói...
Tocando guitarra e eliminando o ódio no suor
Os dias e as noites parecem todos iguais
O uísque tem sido um incômodo
E não esquece
A estrada que por dentro chama o seu coração
E aqui não é lugar para o tipo cansado
E aqui não é lugar para perder a cabeça
E aqui não é lugar para ficar para trás
Pegue seu coração louco e tente mais uma vez
Seus amores não beijam...
É longe demais dos seus dedos
Você é o homem que destruiu o mundo
Seu coração está a solta
Você jogou os setes sem nada a perder
E aqui não é lugar para o tipo cansado
terça-feira, 31 de agosto de 2010
terça-feira, 17 de agosto de 2010
Instrumentos de arco
Vou postar alguns instrumentos de arco da Ásia.
Índia
esraj
dilruba
_________________________________________________________________
China
erhu
jinghu
gehu
__________________________________________________________________
Mongólia
morin khuur
________________________________________________________________
Japão
kokyu
kucho
Índia
esraj
dilruba
_________________________________________________________________
China
erhu
jinghu
gehu
__________________________________________________________________
Mongólia
morin khuur
________________________________________________________________
Japão
kokyu
kucho
sábado, 10 de julho de 2010
Musicoterapia
Assistindo a 6ª temporada de House, escutei essa expressão " musicoterapia". Em inglês Music Therapy. Achei interessante e resolvi saber mais a respeito. Antes fiquei devaneando sobre o assunto. Pensei na música como um remédio. Se prescrito de forma certa pode sanar o problema de uma pessoa. E mais ainda, em como uma prescrição errada resultaria. No caso de um remédio, existe diferença entre um antidepressivo, um antibiótico e um laxante. Seria o mesmo com música? Você briga com seus pais escuta "Pais e Filhos". Tem uma desilusão amorosa escuta aquelas músicas de fossa. Particularmente já estabeleci trilhas sonoras para cada estado de espirito.(tenho amigos que fazem até listas). Agora mesmo, escrevendo, estou escutando música "Por una cabeza - instrumental". Quando não consigo dormir sei as músicas certas para dormir. Tem aquelas músicas que você escuta e faz voltar o passado, como uma máquina do tempo. Tem músicas que você escuta e faz lembrar pessoas e lugares. Talvez seja um hipocondríaco musical. Será que escutar música errada, agrave mais o problema?
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Musicoterapia é a utilização da música e/ou de seus elementos constituintes, ritmo, melodia e harmonia, por um musicoterapeuta qualificado, com um cliente ou grupo, em um processo destinado a facilitar e promover comunicação, relacionamento, aprendizado, mobilização, expressão, organização e outros objetivos terapêuticos relevantes, a fim de atender as necessidades físicas, emocionais, mentais, sociais e cognitivas. A musicoterapia busca desenvolver potenciais e/ou restaurar funções do indivíduo para que ele ou ela alcance uma melhor qualidade de vida, através de prevenção, reabilitação ou tratamento. (World Federation of Music Therapy)
Também me imaginei sendo um musicoterapeuta ajudando pessoas e tals. Mas então li que além de boa vontade precisa-se ter o conhecimento da anatomia e fisiologia humana, psicologia, filosofia e noções de expressão artística, expressão corporal, dança, técnicas grupais e métodos de educação musical como o Método Orff ou o Método Kodály. No meu ponto de vista, tocar ou aprender um instrumento já é uma terapia, assim como um desafio. Não sei se para quem escuta seja o mesmo. Aliás, umas plantas aqui em casa começaram a morrer depois que comecei a tocar violino hehe
O dia do musicoterapeuta é comemorado no Brasil em 15 de setembro.
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Musicoterapia é a utilização da música e/ou de seus elementos constituintes, ritmo, melodia e harmonia, por um musicoterapeuta qualificado, com um cliente ou grupo, em um processo destinado a facilitar e promover comunicação, relacionamento, aprendizado, mobilização, expressão, organização e outros objetivos terapêuticos relevantes, a fim de atender as necessidades físicas, emocionais, mentais, sociais e cognitivas. A musicoterapia busca desenvolver potenciais e/ou restaurar funções do indivíduo para que ele ou ela alcance uma melhor qualidade de vida, através de prevenção, reabilitação ou tratamento. (World Federation of Music Therapy)
Também me imaginei sendo um musicoterapeuta ajudando pessoas e tals. Mas então li que além de boa vontade precisa-se ter o conhecimento da anatomia e fisiologia humana, psicologia, filosofia e noções de expressão artística, expressão corporal, dança, técnicas grupais e métodos de educação musical como o Método Orff ou o Método Kodály. No meu ponto de vista, tocar ou aprender um instrumento já é uma terapia, assim como um desafio. Não sei se para quem escuta seja o mesmo. Aliás, umas plantas aqui em casa começaram a morrer depois que comecei a tocar violino hehe
O dia do musicoterapeuta é comemorado no Brasil em 15 de setembro.
sexta-feira, 25 de junho de 2010
Filmes Didáticos
Ultimamente estava pensando no meu tempo de escola. E mais precisamente nos filmes que os professores utilizavam para explicar a matéria.
No começo, lembro vagamente, quem mais usava filmes era minha professora de inglês. Como eramos crianças, os filmes que ela nos passava era mais para divertir. O propósito dela era nos fazer assistir filmes legendados para acostumarmos com diálogos em inglês. Mas, na época, achava um saco por não conseguir ler tudo e ao mesmo tempo acompanhar a trama. Agora vejo que isso foi muito bom para minha formação. Lembro de ter assistido apenas dois filmes, talvez tenha sido mais, "O Rei Leão" e "K-9 um policial bom para cachorro".
Mais tarde, no ginásio, os filmes foram ficando mais sérios e eu com mais facilidade em ler legendas. Minha professora de história passou, para explicar sobre o feudalismo, o filme " Coração Valente". (SPOILER) O mais engraçado foi todos, no final do filme, olhando um para o outro para ver quem estava chorando. Aliás me surpreendi vendo alguns valentões da escola chorar pelo Mel Gibson gritando "liberdade".
Nessa mesma escola assisti um filme, que esse sim me marcou, sobre aborto. Chamava-se "O Preço de uma escolha". Não lembro que professora passou, talvez a de ciências. Mas lembro da reação de alguns colegas de classe. Confesso que em algumas partes não tenha conseguido olhar para a tela. Antes de passar o filme, alguns colegas se retiraram porque a religião deles não permitia. Durante o filme, alguns sairam da sala por passar mal. Curiosamente quem saiu da sala vermelho e quase vomitando. Era um moleque que, antes, estava tirando sarro do filme e dando risada. Mais tarde tive uma experiência parecida quando fui tirar carta e passaram aquele video de acidentes de trânsito.
Terminei o Ensino Fundamental, mudei de escola e de cidade. Na escola nova, os professores eram mais velhos. Alguns aposentados. Lembro do meu professor de história; ex-padre e ex-policial. Lembrava um pouco o Sean Connery ou o Lima Duarte. Falavam que era comunista, mas nunca provaram. Resumindo: antes de entrar na escola minha irmã mais velha, que tinha estudado antes nessa escola, descreveu ele como "louco". Voltando aos filmes, recordo de ter passado dois.
Cidadão Kane, um filme de 1941 do Orson Welles considerado um clássico. Até hoje pretendo assisti-lo. Por não ter enxergado a legenda na sala de video, acabei dormindo durante o filme.
A Onda (The Wave), filme 1981 feito para tv, baseado em fatos reais. A interpretação dos atores não é lá essas coisas. Fizeram um remake desse filme pouco tempo atrás. Só que é uma versão alemã chama-se Die Welle. Ótimo filme sobre o nazismo. Tem ele inteiro no youtube em 5 partes. No final de cada video terá as outras partes relacionadas.
Meu primeiro professor de português no colegial era muito bom em ensinar literatura, mas não eficaz em explicar gramática, que era o forte da minha segunda professora de português. Que era carinhosamente apelidada de Hitler. Sua técnica consistia em dar provas ditadas e a cada erro de português tinha que se escrever duzentas a trezentas vezes a palavra errada, dependendo do grau de absurdo do erro. Já o primeiro professor gostava de dar aulas ao ar livre. Às vezes era debaixo das árvores, no pátio ou na escadaria. Achava interessante e criativa a idéia. Até ele passar um filme, que aliás passou mais vezes, e descobri de onde tirou essa idéia.
Sociedade dos Poetas Mortos, filme que ele passou para explicar sobre o Arcadismo ou Neoclassismo. "Carpe Diem" e "Fugere Urbem" e tals. Ótimo filme. Mesmo esquema do outro video só que esse não tem legenda. Capiche?
No começo, lembro vagamente, quem mais usava filmes era minha professora de inglês. Como eramos crianças, os filmes que ela nos passava era mais para divertir. O propósito dela era nos fazer assistir filmes legendados para acostumarmos com diálogos em inglês. Mas, na época, achava um saco por não conseguir ler tudo e ao mesmo tempo acompanhar a trama. Agora vejo que isso foi muito bom para minha formação. Lembro de ter assistido apenas dois filmes, talvez tenha sido mais, "O Rei Leão" e "K-9 um policial bom para cachorro".
Mais tarde, no ginásio, os filmes foram ficando mais sérios e eu com mais facilidade em ler legendas. Minha professora de história passou, para explicar sobre o feudalismo, o filme " Coração Valente". (SPOILER) O mais engraçado foi todos, no final do filme, olhando um para o outro para ver quem estava chorando. Aliás me surpreendi vendo alguns valentões da escola chorar pelo Mel Gibson gritando "liberdade".
Nessa mesma escola assisti um filme, que esse sim me marcou, sobre aborto. Chamava-se "O Preço de uma escolha". Não lembro que professora passou, talvez a de ciências. Mas lembro da reação de alguns colegas de classe. Confesso que em algumas partes não tenha conseguido olhar para a tela. Antes de passar o filme, alguns colegas se retiraram porque a religião deles não permitia. Durante o filme, alguns sairam da sala por passar mal. Curiosamente quem saiu da sala vermelho e quase vomitando. Era um moleque que, antes, estava tirando sarro do filme e dando risada. Mais tarde tive uma experiência parecida quando fui tirar carta e passaram aquele video de acidentes de trânsito.
Terminei o Ensino Fundamental, mudei de escola e de cidade. Na escola nova, os professores eram mais velhos. Alguns aposentados. Lembro do meu professor de história; ex-padre e ex-policial. Lembrava um pouco o Sean Connery ou o Lima Duarte. Falavam que era comunista, mas nunca provaram. Resumindo: antes de entrar na escola minha irmã mais velha, que tinha estudado antes nessa escola, descreveu ele como "louco". Voltando aos filmes, recordo de ter passado dois.
Cidadão Kane, um filme de 1941 do Orson Welles considerado um clássico. Até hoje pretendo assisti-lo. Por não ter enxergado a legenda na sala de video, acabei dormindo durante o filme.
A Onda (The Wave), filme 1981 feito para tv, baseado em fatos reais. A interpretação dos atores não é lá essas coisas. Fizeram um remake desse filme pouco tempo atrás. Só que é uma versão alemã chama-se Die Welle. Ótimo filme sobre o nazismo. Tem ele inteiro no youtube em 5 partes. No final de cada video terá as outras partes relacionadas.
Meu primeiro professor de português no colegial era muito bom em ensinar literatura, mas não eficaz em explicar gramática, que era o forte da minha segunda professora de português. Que era carinhosamente apelidada de Hitler. Sua técnica consistia em dar provas ditadas e a cada erro de português tinha que se escrever duzentas a trezentas vezes a palavra errada, dependendo do grau de absurdo do erro. Já o primeiro professor gostava de dar aulas ao ar livre. Às vezes era debaixo das árvores, no pátio ou na escadaria. Achava interessante e criativa a idéia. Até ele passar um filme, que aliás passou mais vezes, e descobri de onde tirou essa idéia.
Sociedade dos Poetas Mortos, filme que ele passou para explicar sobre o Arcadismo ou Neoclassismo. "Carpe Diem" e "Fugere Urbem" e tals. Ótimo filme. Mesmo esquema do outro video só que esse não tem legenda. Capiche?
terça-feira, 22 de junho de 2010
Não me faz lembrar
Oque te faz esquecer seus problemas?
Não me faz lembrar
Eu ando pelas ruas do Japão até que eu fique perdido
Porque isso não me faz lembrar de nada
Branco como a morte, carregando uma cruz
Porque isso não me faz lembrar de nada
Eu gosto de estudar rostos num estacionamento
Porque isso não me faz lembrar de nada
Eu gosto de dirigir em marcha ré no nevoeiro
Porque isso não me faz lembrar de nada
As coisas que eu amei, as coisas que eu perdi
As coisas que eram sagradas para mim e que eu abandonei
Eu não mentirei nunca mais, você pode apostar
Eu não quero aprender o que eu precisarei esquecer
Eu gosto mariposas-ciganas* e de conversas de rádio
Porque isso não me faz lembrar de nada
Eu gosto de música gospel e aplausos gravados**
Porque isso não me faz lembrar de nada
Eu gosto de roupas coloridas ao Sol
Porque isso não me faz lembrar de nada
Eu gosto de dedilhar na mesa e falar coisas incompreensíveis
Porque isso não me faz lembrar de nada
Dobre-me e dê-me forma
Eu amo o seu jeito
Devagar e docemente
Como nunca antes
Calmo e dormindo
Nós não provacaremos o passado
Tão discretamente
Nós não olharemos para trás
Eu gosto de impostar minha voz e quebrar guitarras
Porque isso não me faz lembrar de nada
Eu gosto de brincar na areia, o que é meu é nosso
Se isso não me fizer lembrar de nada.
Canção: Audioslave - Doesn't Remind Me
terça-feira, 15 de junho de 2010
Lá vamos nós de novo
Veja, ele usa o amor para o sexo
E com certeza ela usa o sexo para o amor
E ambos esperam pelo melhor
Também tive aquele sonho que está pensando
Colocamos uma venda em nossos olhos
Ferro e ouro parecem a mesma coisa
É intensa a esperança que nos faz experimentar, então vamos em frente e jogar o jogo
E mais uma vez nos atacamos e achamos que tinhamos encontrado a resposta
Lá
Lá vamos nós novamente
Chove em várias paredes mas sei que vou ter a resposta
Lá
Lá vamos nós novamente
Não amávamos sabiamente
Não amávamos sabiamente mas muito bem
Esperamos que ela seja a única
Mas nunca aprendemos a partir de nossos erros
Baseado em beleza o amor logo morre, assim fazemos nossos passos se separarem
Sim, ferro e ouro parecem a mesma coisa
Mas um é caro de se obter
E eu serei o unico culpado, mas se eu resistir sei que vou ganhar
Não amávamos sabiamente mas muito bem
Não amávamos sabiamente mas
Não sabiamente mas muito bem
Sim, ferro e ouro parecem a mesma coisa
Mas um é caro de se obter
E eu serei o único culpado se eu for e jogar o jogo
Sim, lá vamos nós de novo
Só o que eu penso que entrei
Poderia ter dado risada por quatro
Lá vamos nós de novo
Obrigado
Lá vamos nós de novo
Não amávamos sabiamente
Não amávamos sabiamente mas muito bem
Canção: Shelter - Here We Go
quarta-feira, 9 de junho de 2010
Filmes
Fiz um balanço dos filmes que mais gostei de assistir, no mês passado. E também era a primeira vez que tinha assistido. Separei os três melhores; dois dramas e uma comédia. Amenizando um pouco o assunto por aqui, os últimos temas foram pesados.
Dear Frankie é um filme dramático; assisti em um domingo de madrugada. Talvez tenha interferido no meu julgamento. Domingos geralmente são sugestionáveis à dramas. Terceiro lugar!
Napoleon Dynamite é um filme que retrata pessoas estranhas com costumes estranhos, mais precisamente "geeks" ou nerds. Segundo!
Billy Elliot foi o filme que gostei mais. Além de sentir empatia pelo moleque. Enfrentar o preconceito, até mesmo meu, de acharem que balé é coisa para meninas. Mudar meu jeito de pensar já é um ponto alto!
Depois de fazer essa seleção percebi algo em comum nos três filmes. Billy era criado por um pai solteiro, Frankie por uma mãe solteira e Napoleon pela avó! O título dos filmes é o nome dos personagens principais.
Dear Frankie é um filme dramático; assisti em um domingo de madrugada. Talvez tenha interferido no meu julgamento. Domingos geralmente são sugestionáveis à dramas. Terceiro lugar!
Napoleon Dynamite é um filme que retrata pessoas estranhas com costumes estranhos, mais precisamente "geeks" ou nerds. Segundo!
Billy Elliot foi o filme que gostei mais. Além de sentir empatia pelo moleque. Enfrentar o preconceito, até mesmo meu, de acharem que balé é coisa para meninas. Mudar meu jeito de pensar já é um ponto alto!
Depois de fazer essa seleção percebi algo em comum nos três filmes. Billy era criado por um pai solteiro, Frankie por uma mãe solteira e Napoleon pela avó! O título dos filmes é o nome dos personagens principais.
sexta-feira, 28 de maio de 2010
Juventude e Drogas
Abordar esse assunto é muito dificil. Principalmente sem ser moralista demais ou glorificar as drogas. Falar dela de um jeito realista como se tivesse sentido na pele! E também mostrar a sensação de chegar no fundo do poço. Vou colocar a resenha de alguns filmes que tratam bem desse assunto e falam da adolescência nos anos 90!
Kids(1995) é um filme escrito por Harmony Korine e dirigido por Larry Clark. Retrata o cotidiano de um grupo de adolescentes em New York. Além das drogas, aborda temas como promiscuidade, Aids e violência. Na época falavam muito desse filme na minha escola. Até o dia em que minha irmã mais velha alugou e pude assistir. Depois de ver fiquei impressionado!
Trainspotting(1996) é um filme que conta a vida de um grupo de jovens viciados em heroína em Edimburgo (Escócia). Baseado no livro de 1993 escrito por Irvine Welsh, adaptado para o cinema por Danny Boyle. Não faz muito tempo que assisti esse filme. Mas gostei muito!
"Escolha viver. Escolha um emprego. Escolha uma carreira. Escolha uma família. Escolha uma televisão enorme. Escolha lavadoras de roupa, carros, CD players e abridores de latas elétricos. Escolha boa saúde, colesterol baixo e plano dentário. Escolha uma hipoteca a juros fixos. Escolha sua primeira casa. Escolha seus amigos. Escolha roupas esporte e malas combinando. Escolha um terno numa variedade de tecidos. Escolha fazer consertos em casa e pensar na vida domingo de manhã. Escolha sentar-se no sofá e ficar vendo game shows chatos na TV enfiando porcaria na sua boca. Escolha apodrecer no final, beber num lar que envergonha os filhos egoístas que pôs no mundo para substituí-lo. Escolha o seu futuro. Escolha viver."
Bicho de Sete Cabeças (2000) dirigido por Laís Bodanzky, e com roteiro de Luiz Bolognesi baseado no livro auto-biográfico "Cantos dos Malditos" de Austregésilo Carrano Bueno. Esse filme conta a história de um jovem de São Paulo que é internado num manicômio pelo pai por usar drogas. Mostra bem mais a realidade brasileira.
Mudei meu blog para contéudo adulto para postar esse clipe! Nele a cenas de nudez já vou avisando!
Prodigy - Smack my Bitch Up
Kids(1995) é um filme escrito por Harmony Korine e dirigido por Larry Clark. Retrata o cotidiano de um grupo de adolescentes em New York. Além das drogas, aborda temas como promiscuidade, Aids e violência. Na época falavam muito desse filme na minha escola. Até o dia em que minha irmã mais velha alugou e pude assistir. Depois de ver fiquei impressionado!
Trainspotting(1996) é um filme que conta a vida de um grupo de jovens viciados em heroína em Edimburgo (Escócia). Baseado no livro de 1993 escrito por Irvine Welsh, adaptado para o cinema por Danny Boyle. Não faz muito tempo que assisti esse filme. Mas gostei muito!
"Escolha viver. Escolha um emprego. Escolha uma carreira. Escolha uma família. Escolha uma televisão enorme. Escolha lavadoras de roupa, carros, CD players e abridores de latas elétricos. Escolha boa saúde, colesterol baixo e plano dentário. Escolha uma hipoteca a juros fixos. Escolha sua primeira casa. Escolha seus amigos. Escolha roupas esporte e malas combinando. Escolha um terno numa variedade de tecidos. Escolha fazer consertos em casa e pensar na vida domingo de manhã. Escolha sentar-se no sofá e ficar vendo game shows chatos na TV enfiando porcaria na sua boca. Escolha apodrecer no final, beber num lar que envergonha os filhos egoístas que pôs no mundo para substituí-lo. Escolha o seu futuro. Escolha viver."
Bicho de Sete Cabeças (2000) dirigido por Laís Bodanzky, e com roteiro de Luiz Bolognesi baseado no livro auto-biográfico "Cantos dos Malditos" de Austregésilo Carrano Bueno. Esse filme conta a história de um jovem de São Paulo que é internado num manicômio pelo pai por usar drogas. Mostra bem mais a realidade brasileira.
Mudei meu blog para contéudo adulto para postar esse clipe! Nele a cenas de nudez já vou avisando!
Prodigy - Smack my Bitch Up
sexta-feira, 7 de maio de 2010
Vingança
"Vingança consiste na retaliação contra uma pessoa ou grupo em resposta a algo que foi percebido ou sentido como prejudicial. Embora muitos aspectos da vingança possam lembrar o conceito de igualar as coisas, na verdade a vingança em geral tem um objetivo mais destrutivo do que construtivo. Quem busca vingança deseja forçar o outro lado a passar pelo que passou e/ou garantir que não seja capaz de repetir a ação nunca mais."
Essa é a definição de vingança segundo a Wikipédia. Hoje em dia eles falam de vingança com outras palavras. Sempre que escuto a palavra "retaliação" me lembra guerra ou terrorismo. Naquelas notícias tipo "Israel ataca a Palestina em retaliação ao atentado com carro bomba e outros ataques suicidas". Já em noticiários sensacionalistas, o comum é substituírem por "acerto de contas". Fulano foi morto e a policia suspeita que a causa do crime foi acerto de contas! A vingança meio que se confunde com a justiça "O senso primitivo do justo" como disse a filósofa Martha Nussbaum.
Lembro na escola quando ensinaram sobre o Código de Hamurabi, mais precisamente sobre a Lei de talião (dai vem a palavra retaliação) onde consistia a máxima "olho por olho dente por dente"! A professora tinha dado um exemplo do tipo se fulano tacar uma pedra em você, pela lei de talião, meu direito era tacar uma pedra nele de volta. Na época me pareceu uma coisa justa "pagar na mesma moeda". Mas depois me convenceram que antigamente a justiça não era cega como hoje, que ela não ve sexo, raça, trabalho, credo religioso e convicções políticas! Bom, não vou falar de anarquismo agora. Afinal, a Deusa Themis está vendo... ops ouvindo tudo!
No Japão feudal os samurais mantinham a honra de sua familia ou clã através do katakiuchi (敵討ち), assassinato vingativo. Na máfia italiana eles denominavam Vendetta como a guerra entre famílias. Mas Vendetta, que significa vingança mesmo, era usada desde a Idade Média era uma sequência de ações e contra-ações motivadas por vingança que são levadas a cabo ao longo de um extenso período de tempo por grupos que buscam justiça. Popularmente conhecido por "rixa"!!
Se pensarmos bem, muitos heróis dos quadrinhos são motivados pela vingança! O Batman, tirando o da série dos anos 60 que era meio viadinho, sempre perseguiu criminosos mais pela vingança, do que para ajudar os indefesos. O Justiceiro, que sempre buscou fazer justiça com as próprias mãos (sem trocadilhos). Homem-Aranha, Wolverine, Blade... Parece que a vingança é um bom motivo para largar tudo e dedicar a vida em função dela. Como o "V" do HQ dos anos 80 "V de Vingança" (foto)
Quando penso em vingança já me vem a cabeça Quentin Tarantino. Os filmes dele, não só tratam dela, mas no prazer de prática-la. Em Kill Bill conta a saga da noiva em busca de vingança e da filha. Também é tema em Pulp Fiction, À prova da Morte, O Albergue. Esses dias assisti o último filme dele " Bastardos Inglórios". Para variar fala não só de vingança, mas uma vingança histórica! Soldados judeus-americanos se juntam no objetivo de "pagar na mesma moeda" as torturas causadas pelos nazistas durante a guerra. Eles não apenas matam, mas torturam e com prazer! Digno de um filme do Tarantino.
Essa é a definição de vingança segundo a Wikipédia. Hoje em dia eles falam de vingança com outras palavras. Sempre que escuto a palavra "retaliação" me lembra guerra ou terrorismo. Naquelas notícias tipo "Israel ataca a Palestina em retaliação ao atentado com carro bomba e outros ataques suicidas". Já em noticiários sensacionalistas, o comum é substituírem por "acerto de contas". Fulano foi morto e a policia suspeita que a causa do crime foi acerto de contas! A vingança meio que se confunde com a justiça "O senso primitivo do justo" como disse a filósofa Martha Nussbaum.
Lembro na escola quando ensinaram sobre o Código de Hamurabi, mais precisamente sobre a Lei de talião (dai vem a palavra retaliação) onde consistia a máxima "olho por olho dente por dente"! A professora tinha dado um exemplo do tipo se fulano tacar uma pedra em você, pela lei de talião, meu direito era tacar uma pedra nele de volta. Na época me pareceu uma coisa justa "pagar na mesma moeda". Mas depois me convenceram que antigamente a justiça não era cega como hoje, que ela não ve sexo, raça, trabalho, credo religioso e convicções políticas! Bom, não vou falar de anarquismo agora. Afinal, a Deusa Themis está vendo... ops ouvindo tudo!
No Japão feudal os samurais mantinham a honra de sua familia ou clã através do katakiuchi (敵討ち), assassinato vingativo. Na máfia italiana eles denominavam Vendetta como a guerra entre famílias. Mas Vendetta, que significa vingança mesmo, era usada desde a Idade Média era uma sequência de ações e contra-ações motivadas por vingança que são levadas a cabo ao longo de um extenso período de tempo por grupos que buscam justiça. Popularmente conhecido por "rixa"!!
Se pensarmos bem, muitos heróis dos quadrinhos são motivados pela vingança! O Batman, tirando o da série dos anos 60 que era meio viadinho, sempre perseguiu criminosos mais pela vingança, do que para ajudar os indefesos. O Justiceiro, que sempre buscou fazer justiça com as próprias mãos (sem trocadilhos). Homem-Aranha, Wolverine, Blade... Parece que a vingança é um bom motivo para largar tudo e dedicar a vida em função dela. Como o "V" do HQ dos anos 80 "V de Vingança" (foto)
Quando penso em vingança já me vem a cabeça Quentin Tarantino. Os filmes dele, não só tratam dela, mas no prazer de prática-la. Em Kill Bill conta a saga da noiva em busca de vingança e da filha. Também é tema em Pulp Fiction, À prova da Morte, O Albergue. Esses dias assisti o último filme dele " Bastardos Inglórios". Para variar fala não só de vingança, mas uma vingança histórica! Soldados judeus-americanos se juntam no objetivo de "pagar na mesma moeda" as torturas causadas pelos nazistas durante a guerra. Eles não apenas matam, mas torturam e com prazer! Digno de um filme do Tarantino.
quinta-feira, 8 de abril de 2010
Vingança
Um filme que se compara aos do Tarantino em função da violencia e sobre tudo da vingança é o "Old Boy"! O filme não trata de uma vingança qualquer. Mas no "olho por olho, dente por dente" ao extremo!! Baseado em um mangá publicado em 1997! O filme, que foi vencedor do Grande Prêmio do Júri no Festival de Cannes, é o segundo capítulo da Trilogia da Vingança do diretor Chan-wook Park (o primeiro é Simpatia pelo Sr. Vingança).
quarta-feira, 24 de março de 2010
A media da maldade
Para quem já está se perguntando, será que ele tirou esse título daquela música? A resposta é sim, do trecho de "Há Tempos" do Legião Urbana.
"...e há tempos nem os santos têm ao certo a medida da maldade...".
Essa afirmação é verdadeira para mim. Até que ponto chega a maldade humana? Poderia postar inúmeras coisas ruins, mas achei melhor não colocar aqui, afinal, isso já passa exaustivamente nos programas sensacionalistas de tv. Posso mencionar pedofília, escravidão, caso Nardoni, torturas, maus tratos a animais e por ai vai. Mas e aquele ditado? "a maldade está nos olhos de quem ve". Se pensarmos bem, séculos atrás, a escravidão era uma coisa normal. Quem sabe no futuro alguma coisa, que hoje fazemos com "naturalidade", seja um crime daqui a algumas décadas. Como esquecer a luz do quarto acesa ou deixar a torneira ligada enquanto escova os dentes. Isso poderia matar gente! Espero que não!(batendo na madeira)
Poderia escrever sobre experiências próprias de casos de violência, afinal moro no Brasil!! No entanto, achei melhor falar sobre filmes ou outras mídias que falam de maldade, o que é mais interessante. Quando era criança tinha um anime (para variar desenhos japoneses na minha época eram super violentos) Yu Yu Hakusho. Em um episódio em particular eles falavam da existência de uma fita vhs (coisa do século passado). Nela continha todas as maldades humanas. É claro que no desenho não mostrava o conteúdo da fita, apenas umas sombras fazendo o que parecia ser tortura. Na época ficava imaginando o que poderia ter na fita.
Sobre os dois filmes da foto. Vou falar primeiro de "Seven - Os sete pecados capitais". Assisti quando era bem novo, tanto que fiquei impressionado com filme. Durante semanas pensei nas vítimas e em como o assassino foi engenhoso e ao mesmo tempo cruel. Acho que daí comecei a me interessar pelos filmes do Hitchcock e do Tarantino. Mas ai é outro tópico, que estava para escrever, nos filmes do Tarantino a violência não vem sozinha. Vem acompanhada da Vingança, a maldade justificada. O outro filme é o "8mm", que assisti esses dias. Por coincidência, quando fiz 16 anos, o 8mm estava em cartaz no cinema com a classificação etária para 16 anos. Marquei esse filme por isso e na época nem cheguei a ver. Nele, retrata o submundo da pornográfia e sobre a produção de filmes mortais. Afinal, sadomazoquismo também tem maldade.
Mais tarde já com vinte e poucos anos cheguei a assistir filmes de maus-tratos a animais, filmes vegetarianos e voltei a me perguntar até que ponto chega a maldade humana? E até que ponto chegará? Seria melhor torna-la explícita ou esconde-la?
Bolinhos de Bebê
Alguns anos atrás, todos os animais foram embora. Acordamos uma manhã e eles simplesmente não estavam mais lá. Nem mesmo nos deixaram um bilhete ou disseram adeus. Nunca conseguimos saber ao certo para onde foram. Sentimos sua falta.
Alguns de nós pensaram que o mundo tinha se acabado, mas não tinha. Só que não havia mais animais. Não havia gatos ou coelhos, cachorros ou baleias, não havia peixes nos mares, nem pássaros nos céus. Estávamos sós. Não sabíamos o que fazer.
Vagamos por aí, perdidos por um tempo, e então alguém observou que, só porque não tínhamos mais animais, não havia motivo para mudar nossas vidas. Não havia razão para mudar nossa dieta ou parar de testar produtos que podem nos fazer mal.
Afinal de contas, ainda havia os bebês.
Bebês não falam. Mal podem se mexer. O bebê não é uma criatura racional, pensante. Fizemos bebês. E os usamos. Alguns deles, comemos. Carne de bebê é tenra e suculenta. Esfolamos suas peles e nos enfeitamos com elas. Couro de bebê é macio e confortável.
Alguns deles, usamos em testes. Mantínhamos seus olhos abertos com fitas adesivas e pingávamos detergentes e shampoos neles, uma gota de cada vez. Nós os marcamos e os escaldamos. Nós os queimamos. Nós os prendemos com braçadeiras e plantamos eletrodos em seus cérebros. Enxertamos, congelamos e irradiamos. Os bebês respiravam nossa fumaça e, na veias dos bebês, fluiam nossos
remédios e drogas, até eles pararem de respirar ou até o sangue deles não correr mais.
Era duro, é claro, mas necessário. Ninguém podia negar isso. Com a partida dos animais, o que mais podíamos fazer?
Algumas pessoas reclamaram, claro. Mas elas sempre fazem isso.
E tudo voltou ao normal.
Só que...
Ontem, todos os bebês se foram. Não sabemos para onde. Nem mesmo os vimos partir. Não sabemos o que vamos fazer sem eles. Mas pensaremos em algo. Humanos são espertos. É o que nos faz superiores aos animais e aos bebês. Vamos bolar alguma coisa.
(Neil Gaiman, extraído de Fumaça e Espelhos: contos e ilusões, Ed. Via Lettera)
Canção: Pearl Jam - Do the evolution
"...e há tempos nem os santos têm ao certo a medida da maldade...".
Essa afirmação é verdadeira para mim. Até que ponto chega a maldade humana? Poderia postar inúmeras coisas ruins, mas achei melhor não colocar aqui, afinal, isso já passa exaustivamente nos programas sensacionalistas de tv. Posso mencionar pedofília, escravidão, caso Nardoni, torturas, maus tratos a animais e por ai vai. Mas e aquele ditado? "a maldade está nos olhos de quem ve". Se pensarmos bem, séculos atrás, a escravidão era uma coisa normal. Quem sabe no futuro alguma coisa, que hoje fazemos com "naturalidade", seja um crime daqui a algumas décadas. Como esquecer a luz do quarto acesa ou deixar a torneira ligada enquanto escova os dentes. Isso poderia matar gente! Espero que não!(batendo na madeira)
Poderia escrever sobre experiências próprias de casos de violência, afinal moro no Brasil!! No entanto, achei melhor falar sobre filmes ou outras mídias que falam de maldade, o que é mais interessante. Quando era criança tinha um anime (para variar desenhos japoneses na minha época eram super violentos) Yu Yu Hakusho. Em um episódio em particular eles falavam da existência de uma fita vhs (coisa do século passado). Nela continha todas as maldades humanas. É claro que no desenho não mostrava o conteúdo da fita, apenas umas sombras fazendo o que parecia ser tortura. Na época ficava imaginando o que poderia ter na fita.
Sobre os dois filmes da foto. Vou falar primeiro de "Seven - Os sete pecados capitais". Assisti quando era bem novo, tanto que fiquei impressionado com filme. Durante semanas pensei nas vítimas e em como o assassino foi engenhoso e ao mesmo tempo cruel. Acho que daí comecei a me interessar pelos filmes do Hitchcock e do Tarantino. Mas ai é outro tópico, que estava para escrever, nos filmes do Tarantino a violência não vem sozinha. Vem acompanhada da Vingança, a maldade justificada. O outro filme é o "8mm", que assisti esses dias. Por coincidência, quando fiz 16 anos, o 8mm estava em cartaz no cinema com a classificação etária para 16 anos. Marquei esse filme por isso e na época nem cheguei a ver. Nele, retrata o submundo da pornográfia e sobre a produção de filmes mortais. Afinal, sadomazoquismo também tem maldade.
Mais tarde já com vinte e poucos anos cheguei a assistir filmes de maus-tratos a animais, filmes vegetarianos e voltei a me perguntar até que ponto chega a maldade humana? E até que ponto chegará? Seria melhor torna-la explícita ou esconde-la?
Bolinhos de Bebê
Alguns anos atrás, todos os animais foram embora. Acordamos uma manhã e eles simplesmente não estavam mais lá. Nem mesmo nos deixaram um bilhete ou disseram adeus. Nunca conseguimos saber ao certo para onde foram. Sentimos sua falta.
Alguns de nós pensaram que o mundo tinha se acabado, mas não tinha. Só que não havia mais animais. Não havia gatos ou coelhos, cachorros ou baleias, não havia peixes nos mares, nem pássaros nos céus. Estávamos sós. Não sabíamos o que fazer.
Vagamos por aí, perdidos por um tempo, e então alguém observou que, só porque não tínhamos mais animais, não havia motivo para mudar nossas vidas. Não havia razão para mudar nossa dieta ou parar de testar produtos que podem nos fazer mal.
Afinal de contas, ainda havia os bebês.
Bebês não falam. Mal podem se mexer. O bebê não é uma criatura racional, pensante. Fizemos bebês. E os usamos. Alguns deles, comemos. Carne de bebê é tenra e suculenta. Esfolamos suas peles e nos enfeitamos com elas. Couro de bebê é macio e confortável.
Alguns deles, usamos em testes. Mantínhamos seus olhos abertos com fitas adesivas e pingávamos detergentes e shampoos neles, uma gota de cada vez. Nós os marcamos e os escaldamos. Nós os queimamos. Nós os prendemos com braçadeiras e plantamos eletrodos em seus cérebros. Enxertamos, congelamos e irradiamos. Os bebês respiravam nossa fumaça e, na veias dos bebês, fluiam nossos
remédios e drogas, até eles pararem de respirar ou até o sangue deles não correr mais.
Era duro, é claro, mas necessário. Ninguém podia negar isso. Com a partida dos animais, o que mais podíamos fazer?
Algumas pessoas reclamaram, claro. Mas elas sempre fazem isso.
E tudo voltou ao normal.
Só que...
Ontem, todos os bebês se foram. Não sabemos para onde. Nem mesmo os vimos partir. Não sabemos o que vamos fazer sem eles. Mas pensaremos em algo. Humanos são espertos. É o que nos faz superiores aos animais e aos bebês. Vamos bolar alguma coisa.
(Neil Gaiman, extraído de Fumaça e Espelhos: contos e ilusões, Ed. Via Lettera)
Canção: Pearl Jam - Do the evolution
terça-feira, 16 de março de 2010
Alguns posts feitos no meu fotolog
A timidez é legal
Mas a timidez pode te impedir
De fazer todas as coisas
Que você gostaria de fazer na vida
Então, se existe algo
Que você gostaria de experimentar
Se existe alguma coisa
Que você gostaria de experimentar
PEÇA PARA MIM - Eu não diria "não"
Como eu poderia?
A reserva é legal
Mas reserva pode te impedir
De dizer todas as coisas que você
Gostaria de dizer na vida
Então, se existe algo
Que você gostaria de experimentar
Se existe alguma coisa
Que você gostaria de experimentar
PEÇA PARA MIM - Eu não diria "não"
Como eu poderia?
Desperdiçando dias quentes
de verão dentro de casa
Escrevendo versos tenebrosos
Para uma garota dentuça em Luxemburgo
Peça para mim Peça para mim Peça para mim
Porque se não for o amor
Então será a bomba, A bomba, a bomba, a bomba
Que nos manterá unidos
A natureza é uma linguagem, você não sabe ler?
A natureza é uma linguagem, você não sabe ler?
Canção: Ask - The Smiths
Postagens do www.fotolog.com.br/jef_hxc21
Beautiful Country!! Filme acima da média, que conta a história de um "Bui Doi" (mestiço de mãe vietnamita com soldado americano) discriminado em seu próprio país, tenta encontrar seu lugar no mundo ao lado de seu pai desconhecido. O filme trata de preconceito, imigração e outras coisas que talvez algum dekassegui se identifique!
Postagens do www.fotolog.com.br/jef_hxc21
Postagens do www.fotolog.com.br/jef_hxc21
Laputa!! O anime Castle in the Sky de Hayao Miyazaki foi baseado em um lugar fictício, de mesmo nome, do livro "As viagens de Gulliver" do escritor irlandês Jonathan Swift. No romance, Laputa é um reino dedicado às artes da música e matemática, mas totalmente incapaz de usá-los para fins práticos. O anime é de 1986, já o livro é de 1726, mas foi alterado em 1735. Talvez tenha vindo desse reino por não conseguir colocar as coisas em prática rs
sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010
Livro vs Filme
Quem nunca escutou alguém se queixando que o livro é melhor que o filme? Ou mesmo alguém se surpreendendo e dizendo "Nossa não sabia que esse filme era baseado em um livro". Não dá para citar todos livros que foram adaptados para as telas, afinal desde quando o cinema era preto e branco se faz isso. Mesmo assim vou dar uns exemplos.
Uma das adaptações que acho mais tosca é Frankenstein de Mary Shelley. Infelizmente, assisti o filme (preto e branco, que não deixa de ser um clássico) antes de ler o livro. Depois de ler o livro fiquei indignado pelo filme não ter muito haver com a história original. O nome original do livro é Frankenstein: or the Modern Prometheus traduzindo Frankenstein ou o Moderno Prometeu. O romance relata a história de Vitor Frankenstein (não Dr. Dracula) um estudante de ciências naturais
que constrói um monstro. Esse não é nomeado por Mary Shelley, apenas referido como “criatura”, “monstro”, “demônio”, “desgraçado" por seu criador. No entanto, na cultura popular é conhecido como Frankenstein. O livro também descreve o monstro como uma criatura estremamente ágil, longe de ser aquele gigante desajeitado do cinema.
Esses dias, no chuveiro, estava pensando " Caramba, faz uns 10 anos que eu parei de estudar. Não lembro direito dos livros que li no colegial. Livros que caem no vestibular". Aos mesmo tempo pensei " Porra, o cinema brasileiro tá bem na fita! Deve ter saído no cinema, não preciso ler de novo!". Não que só pela qualidade dos filmes ter melhorado, que hoje tenha mais grandes titulos da literatura lançados. Mas é que agora é bem mais facil achar, acessar informações.
Outros livros que sabia que tinha virado filme eram Macunaíma (1969, vivido por Grande Otelo) e Morte e Vida Severina, mas na época era tão dificil de se achar o VHS que compensava ler o livro mesmo.
Por coincidência assisti na tv, essa semana mesmo, em um episódio de Seinfeld sobre esse assunto. Nele George estava em um grupo de literatura e ia ter uma prova sobre um livro ( Breakfast at Tiffany's - Bonequinha de Luxo). Ficou a semana inteira tentando ler o bendito do livro e não conseguia. Dizia que só conseguia se concentrar lendo sobre esporte. Então, Jerry deu a brilhante idéia de George assistir o filme do livro. Ou seja trapacear, mas na hora do desespero é uma saída. Em meu tempo de estudante apelava para resumos.
Os contras de se assistir o filme antes de ler o livro é que além de estragar todo o suspense, acaba com o imaginário. Exemplo que quando li Anjos e Demonios já sabia que o personagem principal do livro, no cinema, foi interpretado por Tom Hanks. Enquanto lia por mais que forçasse a imaginação quem vinha a mente era o Tom Hanks. O personagem no cinema nunca fica como se imagina lendo.
Assistir o filme pode ser bom para quem tem preguiça de usar a imaginação, ou mesmo não tem muita imaginação. Com as produções de cinema podemos ter tudo pronto e mastigado. Temos personagens, cenários e até efeitos especiais. Sem duvida não podemos tirar a importancia da sétima arte em nossas vidas. Assim como não podemos perder o hábito da leitura.
Uma das adaptações que acho mais tosca é Frankenstein de Mary Shelley. Infelizmente, assisti o filme (preto e branco, que não deixa de ser um clássico) antes de ler o livro. Depois de ler o livro fiquei indignado pelo filme não ter muito haver com a história original. O nome original do livro é Frankenstein: or the Modern Prometheus traduzindo Frankenstein ou o Moderno Prometeu. O romance relata a história de Vitor Frankenstein (não Dr. Dracula) um estudante de ciências naturais
que constrói um monstro. Esse não é nomeado por Mary Shelley, apenas referido como “criatura”, “monstro”, “demônio”, “desgraçado" por seu criador. No entanto, na cultura popular é conhecido como Frankenstein. O livro também descreve o monstro como uma criatura estremamente ágil, longe de ser aquele gigante desajeitado do cinema.
Esses dias, no chuveiro, estava pensando " Caramba, faz uns 10 anos que eu parei de estudar. Não lembro direito dos livros que li no colegial. Livros que caem no vestibular". Aos mesmo tempo pensei " Porra, o cinema brasileiro tá bem na fita! Deve ter saído no cinema, não preciso ler de novo!". Não que só pela qualidade dos filmes ter melhorado, que hoje tenha mais grandes titulos da literatura lançados. Mas é que agora é bem mais facil achar, acessar informações.
Outros livros que sabia que tinha virado filme eram Macunaíma (1969, vivido por Grande Otelo) e Morte e Vida Severina, mas na época era tão dificil de se achar o VHS que compensava ler o livro mesmo.
Por coincidência assisti na tv, essa semana mesmo, em um episódio de Seinfeld sobre esse assunto. Nele George estava em um grupo de literatura e ia ter uma prova sobre um livro ( Breakfast at Tiffany's - Bonequinha de Luxo). Ficou a semana inteira tentando ler o bendito do livro e não conseguia. Dizia que só conseguia se concentrar lendo sobre esporte. Então, Jerry deu a brilhante idéia de George assistir o filme do livro. Ou seja trapacear, mas na hora do desespero é uma saída. Em meu tempo de estudante apelava para resumos.
Os contras de se assistir o filme antes de ler o livro é que além de estragar todo o suspense, acaba com o imaginário. Exemplo que quando li Anjos e Demonios já sabia que o personagem principal do livro, no cinema, foi interpretado por Tom Hanks. Enquanto lia por mais que forçasse a imaginação quem vinha a mente era o Tom Hanks. O personagem no cinema nunca fica como se imagina lendo.
Assistir o filme pode ser bom para quem tem preguiça de usar a imaginação, ou mesmo não tem muita imaginação. Com as produções de cinema podemos ter tudo pronto e mastigado. Temos personagens, cenários e até efeitos especiais. Sem duvida não podemos tirar a importancia da sétima arte em nossas vidas. Assim como não podemos perder o hábito da leitura.
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