A felicidade é o que os antigos gregos chamavam de eudaimonia, um termo ainda usado em ética. Para as emoções associadas à felicidade, os filósofos preferem utilizar a palavra prazer. É difícil definir, rigorosamente, a felicidade e sua medida. Investigadores em psicologia desenvolveram diferentes métodos e instrumentos, a exemplo do Questionário da Felicidade de Oxford,[1] para medir o nível de felicidade de um indivíduo. Esses métodos levam em conta fatores físicos e psicológicos, tais como envolvimento religioso ou político, estado civil, paternidade, idade, renda etc.
"Mas há uma falta que ainda estou longe de conseguir suprir, uma ausência que não tenho como preencher e me parece agora o pior dos males. Não tenho um amigo, Margaret: quando eu estiver tomado pelo entusiasmo do sucesso, não terei ninguém com quem compartilhar minha alegria; se me assediar a decepção, não haverá ninguém para me amparar em meu desalento. Decerto confiarei meus pensamentos ao papel; mas esse é um meio insatisfatório para comunicar a emoção. Anseio pela companhia de alguém que possa partilhá-la comigo, cujos olhos respondam aos meus. Você pode me julgar romântico, minha cara irmã, mas sinto amargamente a falta de um amigo. Não tenho ninguém próximo a mim, gentil porém corajoso, dotado de uma mente cultivada e ao mesmo tempo capaz, cujas as inclinações sejam parecidas com as minhas, para aprovar ou corrigir meus planos. Quanto um amigo assim seria capaz de emendar os defeitos de seu pobre irmão! Sou muito ardente para pôr as coisas em prática e muito impaciente com as dificuldades"
Frankenstein - Mary Shelley
Rest in peace - Oscar Niemeyer!
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