Filme de 1971 conta a história de Tevye que mora numa aldeia, Anatevka, onde judeus ortodoxos convivem com católicos ortodoxos russos no regime czarista. O trama principal é o casamento de suas filhas mais velhas. Musical envolvente conta sobre as tradições judaicas. A expressão violinista no telhado corresponde a judeus tentando viver com suas tradições, pelo risco de poder cair e quebrar o pescoço enquanto tentam arranhar uma melodia.
Minha análise do filme é que o romantismo é relativamente recente e como hoje há a inversão de valores. Hoje casar por interesse é visto como errado e frio, tem que ser por amor, tudo muito romântico e mágico e durar para sempre. Sendo que a pouco tempo era o inverso, casar por amor era irracional, sem pensar no futuro nas tradições e na raça. Como na cultura judaica a cultura japonesa também era assim, por exemplo meus pais foi casamento por Miai (arranjado).
Confesso que já tinha tentado assistir esse filme um tempo atrás pelo lance do violino e tals, mas não consegui assistir inteiro. Dessa vez tive que assistir para entrar no clima do Concerto que a temática era tradições judaicas. Entrei em um projeto musical voluntário no Núcleo Universitário de Ópera por uma indicação no grupo da Orquestra Acadêmica de Itaqua. Fiz entrevista e entrei.
Coincidentemente, o primeiro violinista de lá é judeu e me ajudou muito com as músicas. Tocar com cantores foi uma experiencia nova e muito emocionante. Posso falar que toquei as suites do Violinista no Telhado com cantores no meu currículo.
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