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Asiático, violinista e sonhador.

quarta-feira, 26 de julho de 2017

Orquestras



































Esse ano resolvi enfrentar os medos e aceitei o desafio de tocar em orquestra. Ano passado tinha entrado em uma banda folk (post pendente) a Destilado do Mar e em um dia no caminho para o ensaio da banda vi vários músicos no ponto de ônibus e perguntamos (eu e o cellista da Destilado) onde eles tocavam. Responderam que era Orquestra Acadêmica da cidade (Suzano) e a boa notícia, não tinha limite de idade e faltava violino.





























Depois de um tempo desse encontro, resolvi ir em um ensaio da orquestra antes do ensaio com a banda. Assustei com o nível da peça, era uma opera! Tive contato com outros músicos e os diretores fiquei de canto observando.
























Passado mais um tempo falei para um amigo violinista sobre essa orquestra e ele ficou interessado em tocar lá, já eu fiquei intimidado com o nível do repertório e nem tava animado em entrar. Mas fomos a um ensaio da orquestra juntos. Por coincidência ele conhecia o pessoal da coordenação, pois já tinha tocado com eles no passado. Conseguimos um teste para entrar tínhamos uma semana para tocar uma peça para violino, escala 3 oitavas e leitura a primeira vista. Passou uma semana e acabei não indo por medo.






































No começo desse ano esse mesmo amigo me chamou para tocar na orquestra, pois tinha conversado com um dos coordenadores e tinha conseguido que entrássemos sem teste. Porém não fui de novo por começar o curso técnico de mecânica. Meu amigo entrou na orquestra, mas depois de um tempo ele saiu. Conseguiu uma bolsa em um faculdade de música em Pelotas largou tudo por aqui e foi.




 Estava indo bem no curso e com facilidade para aprender, no entanto, percebi que estava cada vez mais difícil ter tempo para estudar violino. Comecei a perceber como é valioso nosso tempo livre e como poderia usar meu tempo depois do trabalho para evoluir na música e o único jeito era sair da zona de conforto, não só depender de curso livre de violino. Pensar em faculdade ou conservatório. Lembrei da orquestra, pedi o contato para meu amigo violinista, que essas horas já estava no Sul estudando música. Mandei mensagem para um dos coordenadores que me convidou a ir no Concerto e depois para começar a ensaiar.





 O primeiro dia que fui foi no susto não esperava que tivesse ensaio, nem tinha levado meu violino para o trabalho. Acabei tocando em um violino emprestado no susto, tive que solfejar a peça que nunca tinha escutado era nacional e o ritmo de baião. Errei muito, mas foi mágico quando acertei as notas, quando fiz parte da orquestra, sensação boa.





Alguns integrantes da orquestra de Suzano também faziam parte de outra orquestra, a de Itaquaquecetuba. Fui em dois Concertos prestigiar meus colegas de orquestra e acabei sendo convidado a tocar na Orquestra Acadêmica de Itaqua. Aceitei o desafio de tocar em 2 Orquestras.





Mal entrei na orquestra de Itaqua já tive que tocar dois Concertos em um curto espaço de tempo. Um foi dentro de um cinema e outro com cobertura da tv regional.  No cinema tivemos direito a assistir um filme e no outro aparecido por 2 segundos na televisão no noticiário.




Na Orquestra de Suzano foram dois concertos em um curto espaço de tempo também, pois gostaram do nosso Concerto e chamaram pra tocar em uma formatura logo em seguida.





Estou aprendendo muito cada dia é um desafio, tocar em orquestra só está me tornando um músico cada vez melhor.











 

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