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Asiático, violinista e sonhador.

sexta-feira, 25 de junho de 2010

Filmes Didáticos

Ultimamente estava pensando no meu tempo de escola. E mais precisamente nos filmes que os professores utilizavam para explicar a matéria.

No começo, lembro vagamente, quem mais usava filmes era minha professora de inglês. Como eramos crianças, os filmes que ela nos passava era mais para divertir. O propósito dela era nos fazer assistir filmes legendados para acostumarmos com diálogos em inglês. Mas, na época, achava um saco por não conseguir ler tudo e ao mesmo tempo acompanhar a trama. Agora vejo que isso foi muito bom para minha formação. Lembro de ter assistido apenas dois filmes, talvez tenha sido mais, "O Rei Leão" e "K-9 um policial bom para cachorro".

Mais tarde, no ginásio, os filmes foram ficando mais sérios e eu com mais facilidade em ler legendas. Minha professora de história passou, para explicar sobre o feudalismo, o filme " Coração Valente". (SPOILER) O mais engraçado foi todos, no final do filme, olhando um para o outro para ver quem estava chorando. Aliás me surpreendi vendo alguns valentões da escola chorar pelo Mel Gibson gritando "liberdade".

Nessa mesma escola assisti um filme, que esse sim me marcou, sobre aborto. Chamava-se "O Preço de uma escolha". Não lembro que professora passou, talvez a de ciências. Mas lembro da reação de alguns colegas de classe. Confesso que em algumas partes não tenha conseguido olhar para a tela. Antes de passar o filme, alguns colegas se retiraram porque a religião deles não permitia. Durante o filme, alguns sairam da sala por passar mal. Curiosamente quem saiu da sala vermelho e quase vomitando. Era um moleque que, antes, estava tirando sarro do filme e dando risada. Mais tarde tive uma experiência parecida quando fui tirar carta e passaram aquele video de acidentes de trânsito.

























Terminei o Ensino Fundamental, mudei de escola e de cidade. Na escola nova, os professores eram mais velhos. Alguns aposentados. Lembro do meu professor de história; ex-padre e ex-policial. Lembrava um pouco o Sean Connery ou o Lima Duarte. Falavam que era comunista, mas nunca provaram. Resumindo: antes de entrar na escola minha irmã mais velha, que tinha estudado antes nessa escola, descreveu ele como "louco". Voltando aos filmes, recordo de ter passado dois.
Cidadão Kane, um filme de 1941 do Orson Welles considerado um clássico. Até hoje pretendo assisti-lo. Por não ter enxergado a legenda na sala de video, acabei dormindo durante o filme.
A Onda (The Wave), filme 1981 feito para tv, baseado em fatos reais. A interpretação dos atores não é lá essas coisas. Fizeram um remake desse filme pouco tempo atrás. Só que é uma versão alemã chama-se Die Welle. Ótimo filme sobre o nazismo. Tem ele inteiro no youtube em 5 partes. No final de cada video terá as outras partes relacionadas.





Meu primeiro professor de português no colegial era muito bom em ensinar literatura, mas não eficaz em explicar gramática, que era o forte da minha segunda professora de português. Que era carinhosamente apelidada de Hitler. Sua técnica consistia em dar provas ditadas e a cada erro de português tinha que se escrever duzentas a trezentas vezes a palavra errada, dependendo do grau de absurdo do erro. Já o primeiro professor gostava de dar aulas ao ar livre. Às vezes era debaixo das árvores, no pátio ou na escadaria. Achava interessante e criativa a idéia. Até ele passar um filme, que aliás passou mais vezes, e descobri de onde tirou essa idéia.
Sociedade dos Poetas Mortos, filme que ele passou para explicar sobre o Arcadismo ou Neoclassismo. "Carpe Diem" e "Fugere Urbem" e tals. Ótimo filme. Mesmo esquema do outro video só que esse não tem legenda. Capiche?



terça-feira, 22 de junho de 2010

Não me faz lembrar

























Oque te faz esquecer seus problemas?

Não me faz lembrar

Eu ando pelas ruas do Japão até que eu fique perdido
Porque isso não me faz lembrar de nada
Branco como a morte, carregando uma cruz
Porque isso não me faz lembrar de nada
Eu gosto de estudar rostos num estacionamento
Porque isso não me faz lembrar de nada
Eu gosto de dirigir em marcha ré no nevoeiro
Porque isso não me faz lembrar de nada

As coisas que eu amei, as coisas que eu perdi
As coisas que eram sagradas para mim e que eu abandonei
Eu não mentirei nunca mais, você pode apostar
Eu não quero aprender o que eu precisarei esquecer

Eu gosto mariposas-ciganas* e de conversas de rádio
Porque isso não me faz lembrar de nada
Eu gosto de música gospel e aplausos gravados**
Porque isso não me faz lembrar de nada
Eu gosto de roupas coloridas ao Sol
Porque isso não me faz lembrar de nada
Eu gosto de dedilhar na mesa e falar coisas incompreensíveis
Porque isso não me faz lembrar de nada

Dobre-me e dê-me forma
Eu amo o seu jeito
Devagar e docemente
Como nunca antes
Calmo e dormindo
Nós não provacaremos o passado
Tão discretamente
Nós não olharemos para trás

Eu gosto de impostar minha voz e quebrar guitarras
Porque isso não me faz lembrar de nada
Eu gosto de brincar na areia, o que é meu é nosso
Se isso não me fizer lembrar de nada.



Canção: Audioslave - Doesn't Remind Me

terça-feira, 15 de junho de 2010

Lá vamos nós de novo


















Veja, ele usa o amor para o sexo
E com certeza ela usa o sexo para o amor
E ambos esperam pelo melhor
Também tive aquele sonho que está pensando
Colocamos uma venda em nossos olhos
Ferro e ouro parecem a mesma coisa
É intensa a esperança que nos faz experimentar, então vamos em frente e jogar o jogo

E mais uma vez nos atacamos e achamos que tinhamos encontrado a resposta

Lá vamos nós novamente
Chove em várias paredes mas sei que vou ter a resposta

Lá vamos nós novamente

Não amávamos sabiamente
Não amávamos sabiamente mas muito bem

Esperamos que ela seja a única
Mas nunca aprendemos a partir de nossos erros
Baseado em beleza o amor logo morre, assim fazemos nossos passos se separarem
Sim, ferro e ouro parecem a mesma coisa
Mas um é caro de se obter
E eu serei o unico culpado, mas se eu resistir sei que vou ganhar

Não amávamos sabiamente mas muito bem
Não amávamos sabiamente mas
Não sabiamente mas muito bem

Sim, ferro e ouro parecem a mesma coisa
Mas um é caro de se obter
E eu serei o único culpado se eu for e jogar o jogo

Sim, lá vamos nós de novo
Só o que eu penso que entrei
Poderia ter dado risada por quatro
Lá vamos nós de novo
Obrigado
Lá vamos nós de novo
Não amávamos sabiamente
Não amávamos sabiamente mas muito bem

Canção: Shelter - Here We Go

quarta-feira, 9 de junho de 2010

Filmes

Fiz um balanço dos filmes que mais gostei de assistir, no mês passado. E também era a primeira vez que tinha assistido. Separei os três melhores; dois dramas e uma comédia. Amenizando um pouco o assunto por aqui, os últimos temas foram pesados.



Dear Frankie é um filme dramático; assisti em um domingo de madrugada. Talvez tenha interferido no meu julgamento. Domingos geralmente são sugestionáveis à dramas. Terceiro lugar!



Napoleon Dynamite é um filme que retrata pessoas estranhas com costumes estranhos, mais precisamente "geeks" ou nerds. Segundo!



Billy Elliot foi o filme que gostei mais. Além de sentir empatia pelo moleque. Enfrentar o preconceito, até mesmo meu, de acharem que balé é coisa para meninas. Mudar meu jeito de pensar já é um ponto alto!

Depois de fazer essa seleção percebi algo em comum nos três filmes. Billy era criado por um pai solteiro, Frankie por uma mãe solteira e Napoleon pela avó! O título dos filmes é o nome dos personagens principais.